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Tempo psicanál ; 54(1): 229-254, jan.-jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450533

ABSTRACT

Ao longo de sua teoria, Freud procurou compreender e explicar as manifestações agressivas e hostis do ser humano. Podemos dividir essas explicações em três fases. Na primeira, do início de seus escritos até 1913, é enfatizada a ligação entre as manifestações agressivas e as pulsões sexuais. Na segunda, de 1914 até os textos que precedem Além do princípio do prazer (1920), ganha ênfase a abordagem das manifestações agressivas decorrentes das pulsões do Eu. Na terceira, a partir de 1920 até o final de sua obra, as manifestações agressivas passam a ser pensadas, sobretudo, como derivadas da pulsão de morte. Neste artigo, concentramos nossa atenção na primeira fase da teorização de Freud sobre agressividade, com o objetivo de descrever e analisar como o autor concebeu as manifestações agressivas nesse período. A maioria das publicações sobre a agressividade na obra freudiana abordam as ideias apresentadas pelo autor a partir de 1920, de forma que permanece ainda pouco elucidada sua concepção prévia sobre o tema, o que justifica o presente trabalho.


Throughout his theory, Freud sought to understand and explain the human being's aggressive and hostile manifestations. We can divide these explanations into three phases. In the first one, from the beginning of his writings until 1913, the link between aggressive manifestations and sexual instincts is emphasized. In the second phase, from 1914 to the texts that precede "Beyond the pleasure principle" (1920), the aggressive manifestations arising from the ego-instincts are emphasized. In the third phase, from 1920 until the end of Freud's work, aggressive manifestations are thought, above all, as derived from the death instinct. In this article, we focus our attention on the first phase of Freud's theorization on aggressiveness, discussing how the author conceived aggressive manifestations in this period. Most publications on aggressiveness in Freud's work address the author's ideas since 1920, so his previous conception on the subject remains unclear, which justifies the present work.


A lo largo de su teoría, Freud intentó comprender y explicar las manifestaciones agresivas y hostiles del ser humano. Podemos dividir estas explicaciones en tres fases. En la primera, desde el inicio de sus escritos hasta 1913, se enfatiza el vínculo entre las manifestaciones agresivas y las pulsiones sexuales. En la segunda, desde 1914 hasta los textos precedentes a Más allá del principio de placer (1920), se enfatiza el abordaje de las manifestaciones agresivas derivadas de las pulsiones del Yo. En la tercera fase, desde 1920 hasta el final de su obra, las manifestaciones agresivas pasan a ser pensadas, sobre todo, como derivadas de la pulsión de muerte. En este artículo, centramos nuestra atención en la primera fase de la teorización de Freud sobre la agresividad, con el objetivo de describir y analizar cómo el autor concibe las manifestaciones agresivas en este período. La mayoría de las publicaciones sobre la agresividad en la obra freudiana abordan las ideas presentadas por el autor a partir de 1920, por lo que su concepción previa sobre el tema permanece poco trabajada, lo que justifica el presente estudio.

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